Ponte Medieval

Terá sido erguida entre 1325 e 1328 por iniciativa de Pedro Afonso, conde de Barcelos, embora alguns autores refiram que a sua atual feição se deva a uma reconstrução empreendida por Afonso I, Duque de Bragança, da primitiva ponte ali existente. Em 1801 a sua estrutura foi bastante abalada no seu lado norte pela queda da torre do Paço dos Condes de Barcelos, tendo sido necessário empreender grandes obras de recuperação.

Igreja Matriz

Guarda no interior altares de talha seiscentistas, algumas imagens apreciáveis da mesma época, bem como um friso pintado sobre madeira representado o Purgatório. Na sacristia está um arcaz- cofre, cintado de ferro, proveniente da antiga igreja.

Capela Nossa Senhora da Ponte

Assim designada por se situar junta á ponte medieval que liga Barcelos, foi instituída em 1328 pelo chantre de Braga Egas Lourenço. Posteriormente, foi muito modificada.

É de planta quadrangular com porta a poente, rematada por telhado alto, em pirâmide, e rodeada de uma alpendrada firmada em colunas de pedra. No altar único, seiscentista, estão uma imagem da padroeira, da mesma época, e outras mais antigas.

Casa de Vessadas

Construída em fins do século XV pelo cavaleiro João Pais, o Velho. A sua propriedade pertence a seus descendentes até ao século XVII, quando foi adquirida pela família Vale, enriquecida no Brasil, 

que reconstruiu a casa e construiu um fontanário (Século XVII) , que se situa na parte traseira da casa.

Capela de Stº António de Vessadas

Trata-se de uma capela de forma rectangular, com os cunhais e as ombreiras de portas e janelas em granito da região, dos finais do séc. XIX, implantada segundo a orientação clássica.

A fachada principal, dotada de janela sobre a porta, apresenta o frontão em três segmentos de círculo, também em granito, tendo ao centro uma imagem azulejar do santo patrono datada de 1929.

Capela de S.Brás

Construída no século XVI, no alto de um pequeno outeiro, dentro de um amplo adro murado. 

A porta principal é manuelina. Conserva vestígios da antiga galilé. S.Brás é um local onde se pode desfrutar de uma bela paisagem de toda a cidade e da zona envolvente.

Capela de S.João Batista de Medros

Arquitetura religiosa, setecentista. Capela de planta longitudinal, massa simples, fachada principal em empena com portal de verga recta, encimado por cornija recta e ladeado por duas janelas retangulares, com inscrição da fundação no lintel.

Possui retábulo maneirista, com reaproveitamento mais tardios, possivelmente vindos de outro local.

Casa e Quinta dos Salgados Araujos

Mais conhecida por Quinta do Areal ou dos Belezas, erguem-se no lugar do Areal de Cima, junto á estrada para as Fontainhas, lado esquerdo de quem sobe. A primeira figura clerical que a habitou, foi o Dr. João Salgado de Araújo, que deve ter sido o seu edificador porque nela se encontra uma pedra de armas com os seus apelidos, toscamente esculturada.

Casa e Quinta do Breijo, da Familia Sá Carneiro

Pertenceu á família dos Ponces de Leão, na antiguidade. O senhor Dr. José de Sá Carneiro dotou estas propriedades com vários melhoramentos com requintado bom gosto, erguendo um belo pórtico de entrada em ferro forjado, um espigueiro, fazendo da sua entrada uma espécie de museu arqueológico com um cruzeiro, um nicho de alminhas e um marco da casa de Bragança que parece ter sido de uma sua propriedade em Barcelos. Também ali se podem admirar, um curioso espigueiro e um interessante fontanário, tudo feito com bom gosto e superior critério.

Casa e Quinta dos Morgados de Mareces

Situa-se no lugar do mesmo nome, entre a estrada nacional de Barcelos á Povoa de Varzim, e a estrada municipal de Mareces a S. Paio de Carvalhal e Franqueira, constituíram em tempos um vinculo aparentado com as famílias de Levandeiras e da Quinta do Areal, e do Morgadio do Covelo ou do Espírito Santo.

Casas dos Ferrazes e Menezes

No Montilhão, que são três, juntas umas das outras, foram mandadas erguer, segundo nos informam pelos dois irmãos da Família Ferraz de Barcelinhos, o Dr. António Miguel da Costa Almeida Ferraz e Luiz Maria da Costa de Almeida Ferraz. São os melhores edifícios daquele largo e do Tanque que lhe fica perto no cruzamento de quatro estradas para a Povoa de Varzim, Braga, Barcelos e Fontainhas. A sua arquitetura sóbria e a sua conservação denotam de certo modo que nelas viveu uma importante família cujos membros se aparentavam com outras de certo prestigio e importância social, oriunda de um dos principais ramos genealógicos da casa e Quinta de Levandeiras, aparentada também com a Casa e Quinta dos Morgados de Mareces, e com a Casa da Eira, em Famalicão.

Casa e Quinta da Boavista

Com frente para a Igreja Paroquial, situa-se em local airoso do coração da freguesia, no início da Rua Brito Limpo. Trata-se de um palacete alugado que parece nas suas linhas abrasileiradas remontar ao século XIX, com belas linhas arquitetónicas que se destacam das vulgares casas de granito desta encantadora povoação. Atualmente situa-se o Posto de GNR de Barcelinhos.

Casa e Quinta dos Morgados de Levandeiras

Junto a S. Brás, pertenceram aos Costas de Almeida Gouveas Ferrazes, que nela instituíram em Vinculo com o título de Levandeiras, nome do lugar onde ainda hoje existem. Tinha esse morgadio por cabeça vinculava a Capela de S. Brás, que foi propriedade desta família até 1882, ano em que passou para o domínio da Junta de Freguesia de Barcelinhos, como nos diz o Dr. Teotónio José da Fonseca.

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